Dentre
as propriedades terapêuticas destacam-se: sedativa, emenogoga,
antiinflamatória, depurativa, vermífuga, antiespasmódica, analgésica,
antidisentérica, ansiolítica, antialcoólico, (antidrogas heroína, maconha,
etc).
Entre
as indicações constam: irritabilidade, insônia, perturbação da menopausa,
hipertensão arterial, excitação nervosa, estresse, hemorróidas e desequilíbrio
do sistema nervoso central.
Nos
eventos epiléticos, o uso regular da infusão das folhas diminui a intensidade e
a freqüência das crises.
A
ação sedativa do maracujá faz com que alcoólicos e drogados suportem melhor o
desejo de usar as drogas e ajuda a superar a ansiedade que os acompanha.
Existem,
mais ou menos, 160 espécies diferentes de maracujá, sendo que apenas 60
produzem frutos.
A
vitamina C estimula o sistema imunológico melhorando as defesas naturais do
organismo, contra os invasores externos. A polpa é rica em betacaroteno e
possui grande quantidade de potássio, que pode reduzir os riscos de derrames
cerebrais, segundo relatam pesquisas recentes.
O
New England Journal of Medicine publicou estudos mostrando que as pessoas cuja
dieta era pobre em potássio, foram consideradas três vezes mais sujeitas ao
risco de morte após derrame cerebral, quando comparadas com as que se alimentavam
com frutas ricas naquele elemento. A pesquisa afirmou também, que uma porção
diária de frutas e vegetais frescos pode reduzir em 40% os riscos de derrame
cerebral, independente de outros fatores.
Conhecidas
pesquisas da Universidade John Hopkins, EUA, sugerem que o aumento no consumo
de potássio pode contribuir para baixar facilmente a pressão sangüínea das
pessoas em geral, servindo como alternativa para os remédios ou drogas de
hipertensão não muito acentuada.
Craig
C. Frank, da Associação Dietética Americana, e epidemiologista da Universidade
Estadual de Louisiana, EUA, reforça o mesmo conceito: "A adição de uma
fruta a mais na dieta oferece maior proteção contra a morte causada por
derrames cerebrais."
As
folhas do maracujá têm substâncias capazes de atuar como depressoras do sistema
nervoso central. Esses elementos possuem ação semelhante aos neurolépticos,
potentes tranqüilizadores usados no tratamento de doenças mentais graves como a
esquizofrenia. Segundo o Dr. J. Roberto Leite, da Escola Paulista de Medicina,
substâncias sedativas e tranqüilizantes foram encontradas nos extratos de
folhas secadas à sombra.
Preparação
e emprego:
Uso externo:
Artritismo
e gota: Chá das folhas por decocção, sob a forma de banhos quentes ou sob a
forma de cataplasmas.
Hemorróidas:
Uso externo. Folhas trituradas, aplicadas sobre os tumores hemoroidais, ou chá
por decocção, sob a forma de clister.
Uso
interno:
Folhas
e raízes: para insônia, excitação nervosa ou irritabilidade.
Chá
por decocção: Uma xícara, uma a três vezes ao dia.
Para
alcoólicos e toxicômanos: Preparar 100g de folhas por infusão, num litro
d'água, adoçando com mel. Tomar um copo quatro vezes ao dia.
O
fruto é excelente para fazer suco, pois ainda assim conserva seus princípios
ativos.
Fonte:
Não passando os sintomas, procure o seu médico.
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